quinta-feira

O Monge e o Executivo conta a história de John Daily, um homem de negócios bem-sucedido que percebe, de repente, que está fracassando como chefe, marido e pai. A história gira em torno de sua tentativa desesperada de retomar o controle da situação e de sua busca de um novo sentido para sua vida. Para isso ele decide aceitar fazer um retiro de uma semana num mosteiro beneditino, comandado pelo frade Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abandonou sua brilhante carreira para se dedicar a sua vida espiritual tornando-se monge. O encontro de Daily com o monge Simeão (como Leonard Hoffman era conhecido no mosteiro) é tema central dessa história criada por James C. Hunter.
Irmão Simeão dedicava-se a ensinar os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes através de seminários. Daily e os outros cinco alunos que participam do seminário reagem com certo ceticismo aos conceitos apresentados pelo frade, mas depois eles se rendem à sua experiência, uma vez que este homem era famoso no mundo dos negócios por sua capacidade de recuperar empresas em crise, transformando-as em exemplos de sucesso. Seu principal lema é o de que para liderar é preciso estar disposto a servir.
No seu livro “O Monge e o executivo”, James C. Hunter diz que: “Liderança não é estilo, liderança é essência, isto é, caráter. Liderança e amor são questões ligadas ao caráter. Paciência, bondade, humildade, abnegação, respeito, generosidade, honestidade, compromisso. Estas são as qualidades construtoras do caráter, são os hábitos que precisamos desenvolver e amadurecer se quisermos nos tornar líderes de sucesso, que vencem no teste do tempo”.
No entanto Hunter faz uma terrível constatação: “Ao se trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas sempre haverá duas dinâmicas em jogo – a tarefa e o relacionamento. Então a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos. No entanto, existe um conceito de liderança defeituoso, devido ao qual pessoas voltadas para as tarefas provavelmente ocupam a maioria dos cargos de liderança”.
Por meio da história desses personagens, Hunter apresenta conceitos fundamentais para melhorar a capacidade de liderança e o convívio interpessoal. "As pessoas devem seguir você de livre e espontânea vontade. Isso significa exercer a liderança por meio da autoridade, e não do poder. Quando você usa o poder, você obriga as pessoas a fazerem a sua vontade, por conta da posição que ocupa. Quando usa a autoridade, as pessoas fazem o que você quer de boa vontade, por sua influência pessoal. Esse é o único meio de contar com o coração, a mente e o espírito dos profissionais".
Em seu livro O Monge e o Executivo Hunter nos mostra algumas lições dentre elas podemos destacar:

O Comprometimento
Ao pedirmos às pessoas que lideramos que se tornem o melhor que puderem, que se esforcem no sentido de se aperfeiçoarem sempre, devemos também demonstrar que nós, como líderes, estaremos também empenhados em crescer e nos tornarmos o melhor que pudermos. Isso requer compromisso, paixão, investimento nos liderados e clareza por parte do líder a respeito do que ele pretende conseguir do grupo.

A Motivação
Como líderes, podemos fornecer todas as condições, mas são as pessoas que devem fazer as próprias escolhas para mudar. Lembre-se do princípio do jardim. Não fazemos o crescimento ocorrer. O melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem para poderem fazer suas escolhas, mudar e crescer.

As Escolhas
O caminho para a autoridade e a liderança começa com vontade. A vontade são as escolhas que fazemos para aliar nossas ações às nossas intenções. Estou querendo dizer que, ao final, todos temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas. Escolheremos ser pacientes ou impacientes? Bons ou maus? Ouvintes ativos ou meramente silenciosos, esperando nossa oportunidade de falar? Humildes ou arrogantes? Respeitadores ou rudes? Generosos ou egoístas? Capazes de perdoar ou ressentidos? Honestos ou desonestos? Comprometidos ou apenas envolvidos?

A Missão
As declarações de missão das organizações são boas e acho até que servem a um propósito positivo. Mas nunca devemos esquecer que as pessoas aderem ao líder antes de aderirem a uma declaração de missão. Se aderirem ao líder, elas irão aderir a qualquer declaração de missão que o líder tiver.

HUNTER, James C. Tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

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2 leitores:

  • Unknown on 24 abril

    Oi adorei sua resenha...mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos; Além de revelar verdades sobre Jesus jamais mencionados na história.....acesse o link da livraria cultura e digite reverso...a capa do livro é linda ela traz o universo de fundo..abraços. ..

  • Unknown on 13 abril

    Oi adorei sua resenha

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